quinta-feira, 30 de novembro de 2017

RELATÓRIO – SIMULAÇÃO DE UM GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEL RURAL


RELATÓRIO – SIMULAÇÃO DE UM GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEL RURAL

DENIEZIO GOMES
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
FRANK WILLIAN
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
GUILHERME ARRUDA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LISMARIANE CARDOSO
Graduada em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LUIZ FERNANDO
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
RENATO PEREIRA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.


Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da Universidade Federal do Piauí como requisito avaliativo da disciplina de Levantamentos Especiais, no período de 2016.1.

1 INTRODUÇÃO

      A palavra: “geo” significa terra e referenciar = tomar como ponto de referência, localizar, situar, ou seja: georreferenciar é situar o imóvel rural no globo terrestre, é estabelecer um “endereço” para este imóvel na Terra, definindo a sua forma, dimensão e localização, através de métodos de levantamento topográfico, descrevendo os limites, características e confrontações do mesmo, através de memorial descritivo que deve conter as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, (art. 176, § 4º, da Lei 6.015/75, com redação dada pela Lei 10.267/01).
      A 3ª edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, normatiza e regulamenta a execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais, atendendo ao que consta nos § 3º e § 4º, do artigo 176, e o, § 3º do artigo 255, da lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, incluídos pela lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001.
      O Decreto nº 7620/2011 altera o art. 10 do Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, que regulamenta a Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001, esta que por sua vez determina que todos os imóveis rurais do Brasil deverão ser georreferenciados. Os novos prazos são:

- dez anos, para os imóveis com área de 250 a menos de 500 hectares;
- treze anos, para os imóveis com área de 100 a menos de 250 hectares;
- dezesseis anos, para os imóveis com área de 25 a menos de 100 hectares; e
- vinte anos, para os imóveis com área inferior a 25 hectares.

      O Decreto entra em vigor na data de sua publicação (21/11). Os proprietários só serão obrigados a fazer o georreferenciamento do imóvel e a certificação no Incra a partir de novembro de 2013. Após o vencimento do prazo, será impedida a efetivação de qualquer transcrição na matrícula (INCRA), por exemplo: parcelamento, desmembramento, remembramento, ou qualquer tipo de transferência.

2 OBJETIVOS
  • Habilitar os estudantes à execução de um trabalho de georreferenciamento de imóveis rurais;
  • Desenvolver nos alunos a capacidade de manuseio dos equipamentos, acessórios e programas disponíveis na UFPI;
  • Colocar em prática as orientações contidas na Norma Técnica Georreferenciamento de Imóveis Rurais 3ªEd. (INCRA), Manual Técnico de Limites e Confrontações 1ªEd. (INCRA), Manual Técnico de Posicionamento 1ªEd. (INCRA), bem como, no Manual do Sistema de Gestão Fundiária - SIGEF (INCRA).
  • Fazer com que o aluno externe os conhecimentos adquiridos na disciplina, colocando-os em favor da prática.
3 SOBRE O TRABALHO

      O trabalho constará basicamente de cinco etapas:

Etapa I - Reconhecimento da área e definição da localização dos quatro pontos a serem levantados;
Etapa II - Execução dos levantamentos com receptores GNSS Geodésicos, sendo que o Receptor Base ocupará o ponto VT02 ou VT11;
Etapa III - Processamento dos dados dos receptores GNSS considerando as seguintes linhas de base: Linha de Base - PITN(RBMC)-GNSS(Base), com o ponto PITN(RBMC) fixo, e Linha de Base GNSS(Base)-GNSS(Móvel), com o ponto GNSS(Base) fixo;
Etapa IV – Cálculo de uma poligonal considerando os pontos levantados;
Etapa V – Elaboração do Relatório Técnico.

4 CONSIDERAÇÕES

4.1. Do Processamento das coordenadas

      Determinar as coordenadas dos pontos considerando os seguintes itens:
  • Norma de referência para execução do levantamento GNSS: Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais - INCRA (03-2013);
Quadro 1 - Vértice de apoio básico RBMC PITN:
Fonte: Rede Brasileira de Monitoramento Continuo, INCRA, 2016.

      Os demais vértices como vértices de apoio a poligonal;

Quadro 2 -Parâmetros de configuração para determinação de vértices de apoio.
Fonte: Dados do Trabalho, Departamento de Transporte, UFPI, 2016.

      O valor da precisão posicional absoluta planimétrica (horizontal) obtida deverá ser menor ou igual a 0,50 m.

4.2. De Cadastramento Do Imóvel Rural

      Considerar os seguintes itens:
  • O imóvel rural objeto de título de domínio terá área encravada inscrita no cartório de registro de imóveis, onde deverá ser considerada a matrícula do exemplo dado no Manual Técnico de Limites e Confrontações;
  • Os limites serão elementos artificiais (Limites Artificiais – LA) tipo cerca;
  • Os vértices serão tipo M (marco) onde a plaqueta de identificação seguirá o exemplo dado no Manual Técnico de Limites e Confrontações, sendo Grupo1: A e Grupo 2: B;
  • O cálculo da área, distância horizontal e azimute devem respeitar o Manual Técnico de Posicionamento;
  • A elaboração das listas deve respeitar o Manual do Sistema de Gestão Fundiária.
5 METODOLOGIA

5.1. Desenvolvimento do Georreferenciamento

      Inicialmente foi realizada a visita ao campo e a determinação dos locais onde seriam os vértices da poligonal, após a escolha, a poligonal foi materializada no terreno utilizando-se piquetes de madeira. Em seguida, foi utilizado como ponto de referência uma estação GPS da Rede Brasileira de Monitoramento Continuo dos Sistemas GNSS, denominada PITN que fica localizado em Teresina-PI (na Av. Odilon Araújo, 1296 - Piçarra, Teresina - PI, 64017-280. INCRA) de onde foram transportadas as coordenadas e cotas para o marco de controle da nossa poligonal VT02.
         Para a transferência das coordenadas para o marco de apoio, foi utilizado o equipamento Receptor GNSS (Global Navigation Satellite System), tipo geodésico de duas frequências (L1/L2), com um tempo de rastreio de no mínimo 20 minutos.
      Estacionando o receptor GNSS no marco VT02 em modo estático, foi utilizado o marco como base para os demais pontos da poligonal, sendo feito dois pontos da poligonal por vez com tempo de rastreio de mais ou menos 22 minutos. Após descarregarmos os dados obtidos do rastreio da estação GPS PITN, cujos os relatórios encontram-se no presente trabalho.
Triangulando os dados de campo com os dados da RBMC o processamento desse dado para amarração ao sistema Geodésico Brasileiro (SGB) foi realizado através do software GNSS SOLUTIONS, com relatório de processamento apresentado em anexo. O transporte de cotas para o marco de apoio básico também foi realizado com GNSS Geodésico, pelo método estático rápido. O pós-processamento e ajuste dos dados de GPS foram realizados no GNSS SOLUTIONS.

5.2. Instrumental utilizado
  • 3 Receptores GNSS (Global Navigation Satellite System), tipo Geodésico de dupla frequência (L1/L2);
  • 3 TRIPÉS PARA GNSS GEODÉSICO;
  • FACÃO;
  • MARRETA;
  • PIQUETES.
  • SOFTWARE GNSS SOLUTIONS.
5.3. Dados do imóvel
  • O imóvel levantado está localizado na cidade de Teresina, no estado do Piauí.
  • O imóvel está contido no Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, pertencente à UFPI.
  • O terreno tem topografia parcialmente acidentada, com uma vegetação rasteira.
5.4. Área georreferenciada

Figura 01: Área Georreferenciada.
Fonte: Google Earth, 2016, adaptado pelos autores.

6. RELATÓRIO DE PROCESSAMENTO – PITN(RBMC)-GNSS(VT02-BASE)

Visão Geral do Levantamento de Terrenos
GNSS Solutions
(C) 2012 Trimble Navigation Limited. All rights reserved. Spectra Precision is a Division of Trimble Navigation Limited.
23/06/2016 08:38:12
spectraprecision


Nome do Projecto: Grupo_5_PITN_Base
Sistema de Referência Espacial: SIRGAS 2000 Latlong~1
Fuso Horário: (UTC-03:00) Brasília
Unidades Lineares: Metros

Resumo do Sistema de Coordenadas
Sistema de Coordenadas
      Nome:                               SIRGAS 2000 Latlong~1
      Tipo:                                 Geográfico
      Nome da Unidade:            Radianos
      Radianos por unidade:      1
      Datum Vertical:                Elipsóide
      Unidade Vertical:             Metros
      Metros por unidade:         1

Dados
      Nome: SIRGAS 2000
      Nome da Elipsóide:      GRS 1980
      Eixo Semi-maior:      6378137.000 m
      Achatamento Inverso:      298.257222101
      DX para WGS84:      0.000 m
      DY para WGS84:      0.000 m
      DZ para WGS84:      0.000 m
      RX para WGS84:      -0.000000 ”
      RY para WGS84:      -0.000000 ”
      RZ para WGS84:      -0.000000 ”
      ppm para WGS84:      0.000000000000

           Pontos de Controlo:      1
           Pontos de Referência:      0
           Pontos Registrados:      1
           Pontos Alvo:      0
           Pontos Intermédios:      0

Pontos de Controlo
Pontos Registrados
Ficheiros
Observações

7. RELATÓRIO DE PROCESSAMENTO – GNSS(VT02-BASE) - GNSS(PONTOS-MÓVEL)

Visão Geral do Levantamento de Terrenos
GNSS Solutions
(C) 2012 Trimble Navigation Limited. All rights reserved. Spectra Precision is a Division of Trimble Navigation Limited.
23/06/2016 08:38:12
spectraprecision


Nome do Projecto: Grupo_5_Base_Móvel
Sistema de Referência Espacial: SIRGAS 2000 Latlong~1
Fuso Horário: (UTC-03:00) Brasília
Unidades Lineares: Metros

Resumo do Sistema de Coordenadas
Sistema de Coordenadas
      Nome:                               SIRGAS 2000 Latlong~1
      Tipo:                                 Geográfico
      Nome da Unidade:            Radianos
      Radianos por unidade:      1
      Datum Vertical:                Elipsóide
      Unidade Vertical:             Metros
      Metros por unidade:         1

Dados
      Nome: SIRGAS 2000
      Nome da Elipsóide:      GRS 1980
      Eixo Semi-maior:      6378137.000 m
      Achatamento Inverso:      298.257222101
      DX para WGS84:      0.000 m
      DY para WGS84:      0.000 m
      DZ para WGS84:      0.000 m
      RX para WGS84:      -0.000000 ”
      RY para WGS84:      -0.000000 ”
      RZ para WGS84:      -0.000000 ”
      ppm para WGS84:      0.000000000000

           Pontos de Controlo:      1
           Pontos de Referência:      0
           Pontos Registrados:      4
           Pontos Alvo:      0
           Pontos Intermédios:      0

Pontos de Controlo
Pontos Registrados
Ficheiros
Observações

8 MEMORIAL DE CÁLCULOS

8.1. Precisão posicional obtida em cada ponto

PP = [(σλ)2+(σφ)2]0,5

Onde:
σλ = Desvio padrão na coordenada (λ);
σφ = Desvio padrão na coordenada (φ).

PPVT02 = [(0,003)2 + (0,005)2]0,5 = 0,006 m
PPP1 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP2 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP3 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP4 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m

8.2. Área

      Segundo o Manual Técnico de Posicionamento do INCRA (2013), o cálculo de área deve ser realizado com base nas coordenadas cartesianas locais referenciadas ao SGL. Desta forma, os resultados obtidos expressam melhor a realidade física.

8.2.1. TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS ELIPSÓIDICAS (φi, λi, hi) EM COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS (Xi, Yi, Zi)

Modelo Matemático

Xi = (Ni + hi) * cosφi * cosλi
Yi = (Ni + hi) * cosφi * senλi
Zi = [Ni * (1 – e2) + hi] * senφi

      Para o presente trabalho, utilizamos o software livre ProGrid para realizar essa conversão, assim:

Quadro 3 - Coordenadas Cartesianas Geocêntricas dos Vértices.
Fonte: Autores, 2016.

8.2.2. TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS (Xi, Yi, Zi) PARA COORDENADAS CARTESIANAS LOCAIS (ei, ni, ui)

      A conversão de coordenadas cartesianas geocêntricas (X, Y, Z) para coordenadas cartesianas locais (e, n, u) é feita por meio do método das rotações e translações, conforme modelo funcional a seguir:

Figura 2 - Modelo Matemático: Transformação de coord. Geocêntricas para Local.
Fonte: Manual Técnico de Posicionamento, INCRA, 2013, p. 28.

Onde:
e, n, u = são as coordenadas cartesianas locais do vértice de interesse;
X, Y, Z = são as coordenadas cartesianas geocêntricas do vértice de interesse;
φ0, λ0 = são a latitude e a longitude adotadas como origem do sistema;
X0, Y0, Z0 = são as coordenadas cartesianas geocêntricas adotadas como origem do sistema.

      Porém, neste trabalho foi utilizado o software livre Transgeolocal (Distribuído pela Universidade Federal de Santa Maria) para a realização desta conversão, vale ressaltar, que utilizamos como coordenadas de origem a média das coordenadas geocêntricas, assim:

Quadro 4 - Coordenadas do Ponto de Origem.
Fonte: Autores, 2016.

Quadro 5 - Coordenadas Cartesianas Locais dos Vértices.
Fonte: Autores, 2016.

      A essas coordenadas (Quadro 5) foram acrescentadas as constantes X0 = 150000,00 m e Y0 = 250000,00 m conforme o que especifica a norma NBR 14166. Tais valores são mostrados no Quadro 6.

Quadro 6: Coordenadas Cartesianas Locais dos Vértices atribuídos com X0 e Y0.
Fonte: Autores, 2016.

8.2.3. CÁLCULO DA ÁREA


2A = | [(150016,0100*249986,7810) + (149980,6440*250044,8530) + (149972,8680*250034,5380) + (150030,4780*249933,8290)] – [(249933,8290*149980,6440) + (249986,7810*149972,8680) + (250044,8530*150030,4780) + (250034,5380*150016,0100)] |
2A = |149999996116,344 – 150000003709,447|
2A = 7593,1025
A = 7593,1025 / 2
A = 3796,551 m2
A = 0,3797 ha

8.3. Cálculo da distância horizontal

      O valor da distância horizontal deve ser expresso em metros. O cálculo deve ser realizado conforme a seguinte equação:

dh = [(XA-XB)2 + (YA-YB)2 +(ZA-ZB)2 -(hA-hB)2]0,5

Onde:
dh = distância horizontal;
X, Y, Z = coordenadas cartesianas geocêntricas;
h = altitude elipsoidal.

dh(1-3) = [(-21,5521)2 + (-28,2419)2 + (52,860)2 - (-1,296)2]0,5
dh(1-3) = [4054,598]0,5
dh(1-3) = 63,676 m

dh(3-4) = [(-1,8444)2 + (-8,8910)2 + (57,8842)2 - (-0,4310)2]0,5
dh(3-4) = [3432,847]0,5
dh(3-4) = 58,590 m

dh(4-2) = [(38,6754)2 + (42,7031)2 + (-10,2987)2 - (0,2730)2]0,5
dh(4-2) = [3425,330]0,5
dh(4-2) = 58,526 m

dh(2-1) = [(-15,2789)2 + (-5,5702)2 + (-100,4455)2 - (1,4540)2]0,5
dh(2-1) = [10355,8845]0,5
dh(2-1) = 101,764 m

8.4. Azimute

      O cálculo do azimute dever realizado conforme formulário do problema geodésico inverso segundo Puissant e o valor deve ser expresso no sistema sexagesimal.

ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA

SIRGAS2000

a = 6378137,000 m
α = 1/298,2572221
e2 = 0,006694380
  • Azimute do Alinhamento P1-P3 (αP1-P3).
Cálculo do lado elipsóidico (geodésico).

S senαP1-P3 = X = (Δλ”cosφP3)/AP3
      Δλ” = 1,14812”
      cosφP3 = 0,996110060
      AP3 = 1 / (NP3 * sen1”)
            sen1” = 0,000004848
            NP3 = a / [1-e2*sen2φP3]0,5
                  senφP3 = 0,088117815
            NP3 = 6378137,000 / [1-0,006694380*(0,088117815)2]0,5
            NP3 = 6378302,775 m
      AP3 = 1 / (6378302,775*0,000004848)
      AP3 = 0,032338510
S senαP1-P3 = X = (1,14812”*0,99110060) / 0,032338510
S senαP1-P3 = X = 35,365076857

S cosαP1-P3 = Y = 1/B * [ Δφ" - D(δφ")2 + Dφ" EX2 - CX2]
      Δφ" =δφ" = -467,660”
      B = 1 / (MP1 *sen1”)
            MP1 = a(1-e2) / [1-e2*sen2φP1]1,5
            MP1 = [6378137,00*(1-0,006694380)] / [1-0,006694380*(0,088126140)2]1,5
            MP1 = 6335933,428 m
      B = 1 / (6335933,428*0,000004848)
      B = 0,032554762
      C = tgφP1 / (2MP1NP1*sen1”)
            tgφP1 = 0,088470350
            NP1 = a / (1-e2*sen2φP1)0,5
                    senφP1 = 0,088126140
            NP1 = 6378137,000 / [1-0,006694380*(0,088126140)2]0,5
            NP1 = 6378302,806 m
      C = (0,088470350)/(2*6335933,428*6378302,806*0,000004848)
      C = -2,257757*10-10 (C sempre negativo no hemisfério sul)
      D = (3e2*senφP1*cosφP1*sen1”) / [2*(1-e2* sen2φP1)1,5]
            cosφP1 = 0,996109323
      D = (3*0,006694380*0,088126140*0,996109323*0,000004848) / [2*((1-0,006694380*(0,088126140)2)1,5]
      D = -4,273878*10-9 (D sempre negativo no hemisfério sul)
      E = (1+3*tg2φP1 )/ (6NP12)
      E = [1+3*(0,088470350)2] / (6*6378302,8062)
      E = 4,192936*10-15
S cosφP1-P3 = Y = -52,95138367 m

Cálculo do azimute geodésico (αP1-P3).

tgαP1-P3 = X / Y
tgαP1-P3 = 35,365076857 / (-52,95138367)
tgαP1-P3 = -0,667878239
αP1-P3 = arctan (-0,667878239)
αP1-P3 = 146°15’42,84” (Azimute contado do Sul)

αP1-P3' = αP1-P3 - Δλ*senφm*sec(Δφ/2)-FΔλ3±180°
      Δλ = 00°00’1,15”
      senφm = 0,088121927
      sec(Δφ/2) =1,000974275
αP1-P3' = 146°15’42,84”–00°00’1,15”*1,000974275±180°
αP1-P3' = 326°15’42,94” (Azimute contado do Norte)

O termo FΔλ3 foi desprezado porque o Δλ < 17′.

      Repetiu-se o processo para os outros alinhamentos, assim:
  • Azimute do Alinhamento P3-P4 (αP3-P4)
αP3-P4 = 172°22’21,17” (Azimute contado do Sul)
αP3-P4’ = 352°22’21,20” (Azimute contado do Norte)
  • Azimute do Alinhamento P4-P2 (αP4-P2)
αP4-P2 = 280°09’3,10” (Azimute contado do Sul)
αP4-P2’= 100°09’2,93”  (Azimute contado do Norte)
  • Azimute do Alinhamento P2-P1 (αP2-P1)
αP2-P1 = 8°10’31,02” (Azimute contado do Sul)
αP2-P11’ = 188°10’31,06”  (Azimute contado do Norte)

Quadro 7 - Azimutes dos Alinhamentos.
Fonte: Autores, 2016.

8.5. Planilha de cálculo da poligonal.

Quadro 8 - Cálculo analítico de área, azimutes, lados, coordenadas geográficas e UTM.
Fonte: Autores, 2016.

9. LISTA DAS COORDENADAS DE TODOS OS PONTOS

Quadro 9 - Coordenadas de todos os pontos.
Fonte: Autores, 2016.

10.IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA GEORREFENCIADA

Quadro 10 - Identificação da área.
Fonte: Autores, 2016.

11. LISTA DE VÉRTICES DA PARCELA E SEUS ATRIBUTOS

Quadro 11 - Vértices da Parcela.
Fonte: Autores, 2016.

12. LISTA DE LIMITES DA PARCELA E SEUS ATRIBUTOS

Quadro 12: Limites da Parcela.
Fonte: Autores, 2016.

13. TABELA DO PERÍMETRO

Quadro 13 – Tabela do Perímetro.
Fonte: Autores, 2016.

14. PLANTA


15. MEMORIAL DESCRITIVO


16. CONCLUSÃO

      Do presente trabalho e dos resultados obtidos do mesmo demonstra-se que a partir das precisões obtidas nos vértices, após o transporte de coordenadas usando o GNSS GEODÉSICO, são de alta qualidade. A Precisão Posicional nos vértices P1, P2, P3 e P4 chegaram a uma variação de 0,000 m, já a do VT02 chegou a 0,006 m. O que demonstra que o processamento das linhas de base apresentou-se dentro das margens de limites toleráveis de erro para distâncias que era de 0,05 m.
         Assim percebe-se que, a realização deste trabalho, teve a finalidade de demonstração dos conhecimentos adquiridos no decorrer da vida acadêmica, visando um aclaramento de aprendizagem, o trabalho tem como propósito o Georreferenciamento de um Imóvel Rural, sendo o mesmo uma poligonal com uso de GNSS GEODÉSICO, dentro dos padrões do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e seu cadastramento no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto-Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras a providências. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 26 de junho de 2016.

BRASIL. Decreto-Lei nº 7.620, de 21 de agosto de 2011. Altera o artigo 10 do Decreto nº 4.449, de outubro de 2002, que regulamenta a Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 29 de junho de 2016.

BRASIL. Decreto-Lei nº 10.267 de 28 de agosto de 2011. Altera os dispositivos das Leis nº 4947, de 6 de abril de 1966, 5868, de 12 de dezembro de 1972, 6015, de 31 de dezembro de 1973, 6739, de 5 de dezembro de 1979, 9393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 26 de junho de 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Norma técnica para o georreferenciamento de imóveis rurais aplicada à Lei 10.267/2001 e ao Decreto 4.449/2002. Brasília: INCRA.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Manual Técnico de Limites e Confrontações. 1ª ed. Brasília. 2013.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Manual Técnico de Posicionamento. 1ª ed. Brasília. 2013.

PIRES, Luis A. C. Como calcular a área de um imóvel georreferênciado no sistema topográfico local. Disponível em: <PIRES, L. A. C.>. Acesso: 29 de junho de 2016.

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Um comentário:

  1. tecnico em edificações pode assinar uma art como responsavel tecnico da area levantada

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