quinta-feira, 30 de novembro de 2017

RELATÓRIO – SIMULAÇÃO DE UM GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEL RURAL


RELATÓRIO – SIMULAÇÃO DE UM GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEL RURAL

DENIEZIO GOMES
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
FRANK WILLIAN
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
GUILHERME ARRUDA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LISMARIANE CARDOSO
Graduada em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LUIZ FERNANDO
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
RENATO PEREIRA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.


Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da Universidade Federal do Piauí como requisito avaliativo da disciplina de Levantamentos Especiais, no período de 2016.1.

1 INTRODUÇÃO

      A palavra: “geo” significa terra e referenciar = tomar como ponto de referência, localizar, situar, ou seja: georreferenciar é situar o imóvel rural no globo terrestre, é estabelecer um “endereço” para este imóvel na Terra, definindo a sua forma, dimensão e localização, através de métodos de levantamento topográfico, descrevendo os limites, características e confrontações do mesmo, através de memorial descritivo que deve conter as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, (art. 176, § 4º, da Lei 6.015/75, com redação dada pela Lei 10.267/01).
      A 3ª edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA, normatiza e regulamenta a execução dos serviços de georreferenciamento de imóveis rurais, atendendo ao que consta nos § 3º e § 4º, do artigo 176, e o, § 3º do artigo 255, da lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, incluídos pela lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001.
      O Decreto nº 7620/2011 altera o art. 10 do Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, que regulamenta a Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001, esta que por sua vez determina que todos os imóveis rurais do Brasil deverão ser georreferenciados. Os novos prazos são:

- dez anos, para os imóveis com área de 250 a menos de 500 hectares;
- treze anos, para os imóveis com área de 100 a menos de 250 hectares;
- dezesseis anos, para os imóveis com área de 25 a menos de 100 hectares; e
- vinte anos, para os imóveis com área inferior a 25 hectares.

      O Decreto entra em vigor na data de sua publicação (21/11). Os proprietários só serão obrigados a fazer o georreferenciamento do imóvel e a certificação no Incra a partir de novembro de 2013. Após o vencimento do prazo, será impedida a efetivação de qualquer transcrição na matrícula (INCRA), por exemplo: parcelamento, desmembramento, remembramento, ou qualquer tipo de transferência.

2 OBJETIVOS
  • Habilitar os estudantes à execução de um trabalho de georreferenciamento de imóveis rurais;
  • Desenvolver nos alunos a capacidade de manuseio dos equipamentos, acessórios e programas disponíveis na UFPI;
  • Colocar em prática as orientações contidas na Norma Técnica Georreferenciamento de Imóveis Rurais 3ªEd. (INCRA), Manual Técnico de Limites e Confrontações 1ªEd. (INCRA), Manual Técnico de Posicionamento 1ªEd. (INCRA), bem como, no Manual do Sistema de Gestão Fundiária - SIGEF (INCRA).
  • Fazer com que o aluno externe os conhecimentos adquiridos na disciplina, colocando-os em favor da prática.
3 SOBRE O TRABALHO

      O trabalho constará basicamente de cinco etapas:

Etapa I - Reconhecimento da área e definição da localização dos quatro pontos a serem levantados;
Etapa II - Execução dos levantamentos com receptores GNSS Geodésicos, sendo que o Receptor Base ocupará o ponto VT02 ou VT11;
Etapa III - Processamento dos dados dos receptores GNSS considerando as seguintes linhas de base: Linha de Base - PITN(RBMC)-GNSS(Base), com o ponto PITN(RBMC) fixo, e Linha de Base GNSS(Base)-GNSS(Móvel), com o ponto GNSS(Base) fixo;
Etapa IV – Cálculo de uma poligonal considerando os pontos levantados;
Etapa V – Elaboração do Relatório Técnico.

4 CONSIDERAÇÕES

4.1. Do Processamento das coordenadas

      Determinar as coordenadas dos pontos considerando os seguintes itens:
  • Norma de referência para execução do levantamento GNSS: Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais - INCRA (03-2013);
Quadro 1 - Vértice de apoio básico RBMC PITN:
Fonte: Rede Brasileira de Monitoramento Continuo, INCRA, 2016.

      Os demais vértices como vértices de apoio a poligonal;

Quadro 2 -Parâmetros de configuração para determinação de vértices de apoio.
Fonte: Dados do Trabalho, Departamento de Transporte, UFPI, 2016.

      O valor da precisão posicional absoluta planimétrica (horizontal) obtida deverá ser menor ou igual a 0,50 m.

4.2. De Cadastramento Do Imóvel Rural

      Considerar os seguintes itens:
  • O imóvel rural objeto de título de domínio terá área encravada inscrita no cartório de registro de imóveis, onde deverá ser considerada a matrícula do exemplo dado no Manual Técnico de Limites e Confrontações;
  • Os limites serão elementos artificiais (Limites Artificiais – LA) tipo cerca;
  • Os vértices serão tipo M (marco) onde a plaqueta de identificação seguirá o exemplo dado no Manual Técnico de Limites e Confrontações, sendo Grupo1: A e Grupo 2: B;
  • O cálculo da área, distância horizontal e azimute devem respeitar o Manual Técnico de Posicionamento;
  • A elaboração das listas deve respeitar o Manual do Sistema de Gestão Fundiária.
5 METODOLOGIA

5.1. Desenvolvimento do Georreferenciamento

      Inicialmente foi realizada a visita ao campo e a determinação dos locais onde seriam os vértices da poligonal, após a escolha, a poligonal foi materializada no terreno utilizando-se piquetes de madeira. Em seguida, foi utilizado como ponto de referência uma estação GPS da Rede Brasileira de Monitoramento Continuo dos Sistemas GNSS, denominada PITN que fica localizado em Teresina-PI (na Av. Odilon Araújo, 1296 - Piçarra, Teresina - PI, 64017-280. INCRA) de onde foram transportadas as coordenadas e cotas para o marco de controle da nossa poligonal VT02.
         Para a transferência das coordenadas para o marco de apoio, foi utilizado o equipamento Receptor GNSS (Global Navigation Satellite System), tipo geodésico de duas frequências (L1/L2), com um tempo de rastreio de no mínimo 20 minutos.
      Estacionando o receptor GNSS no marco VT02 em modo estático, foi utilizado o marco como base para os demais pontos da poligonal, sendo feito dois pontos da poligonal por vez com tempo de rastreio de mais ou menos 22 minutos. Após descarregarmos os dados obtidos do rastreio da estação GPS PITN, cujos os relatórios encontram-se no presente trabalho.
Triangulando os dados de campo com os dados da RBMC o processamento desse dado para amarração ao sistema Geodésico Brasileiro (SGB) foi realizado através do software GNSS SOLUTIONS, com relatório de processamento apresentado em anexo. O transporte de cotas para o marco de apoio básico também foi realizado com GNSS Geodésico, pelo método estático rápido. O pós-processamento e ajuste dos dados de GPS foram realizados no GNSS SOLUTIONS.

5.2. Instrumental utilizado
  • 3 Receptores GNSS (Global Navigation Satellite System), tipo Geodésico de dupla frequência (L1/L2);
  • 3 TRIPÉS PARA GNSS GEODÉSICO;
  • FACÃO;
  • MARRETA;
  • PIQUETES.
  • SOFTWARE GNSS SOLUTIONS.
5.3. Dados do imóvel
  • O imóvel levantado está localizado na cidade de Teresina, no estado do Piauí.
  • O imóvel está contido no Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, pertencente à UFPI.
  • O terreno tem topografia parcialmente acidentada, com uma vegetação rasteira.
5.4. Área georreferenciada

Figura 01: Área Georreferenciada.
Fonte: Google Earth, 2016, adaptado pelos autores.

6. RELATÓRIO DE PROCESSAMENTO – PITN(RBMC)-GNSS(VT02-BASE)

Visão Geral do Levantamento de Terrenos
GNSS Solutions
(C) 2012 Trimble Navigation Limited. All rights reserved. Spectra Precision is a Division of Trimble Navigation Limited.
23/06/2016 08:38:12
spectraprecision


Nome do Projecto: Grupo_5_PITN_Base
Sistema de Referência Espacial: SIRGAS 2000 Latlong~1
Fuso Horário: (UTC-03:00) Brasília
Unidades Lineares: Metros

Resumo do Sistema de Coordenadas
Sistema de Coordenadas
      Nome:                               SIRGAS 2000 Latlong~1
      Tipo:                                 Geográfico
      Nome da Unidade:            Radianos
      Radianos por unidade:      1
      Datum Vertical:                Elipsóide
      Unidade Vertical:             Metros
      Metros por unidade:         1

Dados
      Nome: SIRGAS 2000
      Nome da Elipsóide:      GRS 1980
      Eixo Semi-maior:      6378137.000 m
      Achatamento Inverso:      298.257222101
      DX para WGS84:      0.000 m
      DY para WGS84:      0.000 m
      DZ para WGS84:      0.000 m
      RX para WGS84:      -0.000000 ”
      RY para WGS84:      -0.000000 ”
      RZ para WGS84:      -0.000000 ”
      ppm para WGS84:      0.000000000000

           Pontos de Controlo:      1
           Pontos de Referência:      0
           Pontos Registrados:      1
           Pontos Alvo:      0
           Pontos Intermédios:      0

Pontos de Controlo
Pontos Registrados
Ficheiros
Observações

7. RELATÓRIO DE PROCESSAMENTO – GNSS(VT02-BASE) - GNSS(PONTOS-MÓVEL)

Visão Geral do Levantamento de Terrenos
GNSS Solutions
(C) 2012 Trimble Navigation Limited. All rights reserved. Spectra Precision is a Division of Trimble Navigation Limited.
23/06/2016 08:38:12
spectraprecision


Nome do Projecto: Grupo_5_Base_Móvel
Sistema de Referência Espacial: SIRGAS 2000 Latlong~1
Fuso Horário: (UTC-03:00) Brasília
Unidades Lineares: Metros

Resumo do Sistema de Coordenadas
Sistema de Coordenadas
      Nome:                               SIRGAS 2000 Latlong~1
      Tipo:                                 Geográfico
      Nome da Unidade:            Radianos
      Radianos por unidade:      1
      Datum Vertical:                Elipsóide
      Unidade Vertical:             Metros
      Metros por unidade:         1

Dados
      Nome: SIRGAS 2000
      Nome da Elipsóide:      GRS 1980
      Eixo Semi-maior:      6378137.000 m
      Achatamento Inverso:      298.257222101
      DX para WGS84:      0.000 m
      DY para WGS84:      0.000 m
      DZ para WGS84:      0.000 m
      RX para WGS84:      -0.000000 ”
      RY para WGS84:      -0.000000 ”
      RZ para WGS84:      -0.000000 ”
      ppm para WGS84:      0.000000000000

           Pontos de Controlo:      1
           Pontos de Referência:      0
           Pontos Registrados:      4
           Pontos Alvo:      0
           Pontos Intermédios:      0

Pontos de Controlo
Pontos Registrados
Ficheiros
Observações

8 MEMORIAL DE CÁLCULOS

8.1. Precisão posicional obtida em cada ponto

PP = [(σλ)2+(σφ)2]0,5

Onde:
σλ = Desvio padrão na coordenada (λ);
σφ = Desvio padrão na coordenada (φ).

PPVT02 = [(0,003)2 + (0,005)2]0,5 = 0,006 m
PPP1 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP2 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP3 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m
PPP4 = [(0,000)2 + (0,000)2]0,5 = 0,000 m

8.2. Área

      Segundo o Manual Técnico de Posicionamento do INCRA (2013), o cálculo de área deve ser realizado com base nas coordenadas cartesianas locais referenciadas ao SGL. Desta forma, os resultados obtidos expressam melhor a realidade física.

8.2.1. TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS ELIPSÓIDICAS (φi, λi, hi) EM COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS (Xi, Yi, Zi)

Modelo Matemático

Xi = (Ni + hi) * cosφi * cosλi
Yi = (Ni + hi) * cosφi * senλi
Zi = [Ni * (1 – e2) + hi] * senφi

      Para o presente trabalho, utilizamos o software livre ProGrid para realizar essa conversão, assim:

Quadro 3 - Coordenadas Cartesianas Geocêntricas dos Vértices.
Fonte: Autores, 2016.

8.2.2. TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS CARTESIANAS GEOCÊNTRICAS (Xi, Yi, Zi) PARA COORDENADAS CARTESIANAS LOCAIS (ei, ni, ui)

      A conversão de coordenadas cartesianas geocêntricas (X, Y, Z) para coordenadas cartesianas locais (e, n, u) é feita por meio do método das rotações e translações, conforme modelo funcional a seguir:

Figura 2 - Modelo Matemático: Transformação de coord. Geocêntricas para Local.
Fonte: Manual Técnico de Posicionamento, INCRA, 2013, p. 28.

Onde:
e, n, u = são as coordenadas cartesianas locais do vértice de interesse;
X, Y, Z = são as coordenadas cartesianas geocêntricas do vértice de interesse;
φ0, λ0 = são a latitude e a longitude adotadas como origem do sistema;
X0, Y0, Z0 = são as coordenadas cartesianas geocêntricas adotadas como origem do sistema.

      Porém, neste trabalho foi utilizado o software livre Transgeolocal (Distribuído pela Universidade Federal de Santa Maria) para a realização desta conversão, vale ressaltar, que utilizamos como coordenadas de origem a média das coordenadas geocêntricas, assim:

Quadro 4 - Coordenadas do Ponto de Origem.
Fonte: Autores, 2016.

Quadro 5 - Coordenadas Cartesianas Locais dos Vértices.
Fonte: Autores, 2016.

      A essas coordenadas (Quadro 5) foram acrescentadas as constantes X0 = 150000,00 m e Y0 = 250000,00 m conforme o que especifica a norma NBR 14166. Tais valores são mostrados no Quadro 6.

Quadro 6: Coordenadas Cartesianas Locais dos Vértices atribuídos com X0 e Y0.
Fonte: Autores, 2016.

8.2.3. CÁLCULO DA ÁREA


2A = | [(150016,0100*249986,7810) + (149980,6440*250044,8530) + (149972,8680*250034,5380) + (150030,4780*249933,8290)] – [(249933,8290*149980,6440) + (249986,7810*149972,8680) + (250044,8530*150030,4780) + (250034,5380*150016,0100)] |
2A = |149999996116,344 – 150000003709,447|
2A = 7593,1025
A = 7593,1025 / 2
A = 3796,551 m2
A = 0,3797 ha

8.3. Cálculo da distância horizontal

      O valor da distância horizontal deve ser expresso em metros. O cálculo deve ser realizado conforme a seguinte equação:

dh = [(XA-XB)2 + (YA-YB)2 +(ZA-ZB)2 -(hA-hB)2]0,5

Onde:
dh = distância horizontal;
X, Y, Z = coordenadas cartesianas geocêntricas;
h = altitude elipsoidal.

dh(1-3) = [(-21,5521)2 + (-28,2419)2 + (52,860)2 - (-1,296)2]0,5
dh(1-3) = [4054,598]0,5
dh(1-3) = 63,676 m

dh(3-4) = [(-1,8444)2 + (-8,8910)2 + (57,8842)2 - (-0,4310)2]0,5
dh(3-4) = [3432,847]0,5
dh(3-4) = 58,590 m

dh(4-2) = [(38,6754)2 + (42,7031)2 + (-10,2987)2 - (0,2730)2]0,5
dh(4-2) = [3425,330]0,5
dh(4-2) = 58,526 m

dh(2-1) = [(-15,2789)2 + (-5,5702)2 + (-100,4455)2 - (1,4540)2]0,5
dh(2-1) = [10355,8845]0,5
dh(2-1) = 101,764 m

8.4. Azimute

      O cálculo do azimute dever realizado conforme formulário do problema geodésico inverso segundo Puissant e o valor deve ser expresso no sistema sexagesimal.

ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA

SIRGAS2000

a = 6378137,000 m
α = 1/298,2572221
e2 = 0,006694380
  • Azimute do Alinhamento P1-P3 (αP1-P3).
Cálculo do lado elipsóidico (geodésico).

S senαP1-P3 = X = (Δλ”cosφP3)/AP3
      Δλ” = 1,14812”
      cosφP3 = 0,996110060
      AP3 = 1 / (NP3 * sen1”)
            sen1” = 0,000004848
            NP3 = a / [1-e2*sen2φP3]0,5
                  senφP3 = 0,088117815
            NP3 = 6378137,000 / [1-0,006694380*(0,088117815)2]0,5
            NP3 = 6378302,775 m
      AP3 = 1 / (6378302,775*0,000004848)
      AP3 = 0,032338510
S senαP1-P3 = X = (1,14812”*0,99110060) / 0,032338510
S senαP1-P3 = X = 35,365076857

S cosαP1-P3 = Y = 1/B * [ Δφ" - D(δφ")2 + Dφ" EX2 - CX2]
      Δφ" =δφ" = -467,660”
      B = 1 / (MP1 *sen1”)
            MP1 = a(1-e2) / [1-e2*sen2φP1]1,5
            MP1 = [6378137,00*(1-0,006694380)] / [1-0,006694380*(0,088126140)2]1,5
            MP1 = 6335933,428 m
      B = 1 / (6335933,428*0,000004848)
      B = 0,032554762
      C = tgφP1 / (2MP1NP1*sen1”)
            tgφP1 = 0,088470350
            NP1 = a / (1-e2*sen2φP1)0,5
                    senφP1 = 0,088126140
            NP1 = 6378137,000 / [1-0,006694380*(0,088126140)2]0,5
            NP1 = 6378302,806 m
      C = (0,088470350)/(2*6335933,428*6378302,806*0,000004848)
      C = -2,257757*10-10 (C sempre negativo no hemisfério sul)
      D = (3e2*senφP1*cosφP1*sen1”) / [2*(1-e2* sen2φP1)1,5]
            cosφP1 = 0,996109323
      D = (3*0,006694380*0,088126140*0,996109323*0,000004848) / [2*((1-0,006694380*(0,088126140)2)1,5]
      D = -4,273878*10-9 (D sempre negativo no hemisfério sul)
      E = (1+3*tg2φP1 )/ (6NP12)
      E = [1+3*(0,088470350)2] / (6*6378302,8062)
      E = 4,192936*10-15
S cosφP1-P3 = Y = -52,95138367 m

Cálculo do azimute geodésico (αP1-P3).

tgαP1-P3 = X / Y
tgαP1-P3 = 35,365076857 / (-52,95138367)
tgαP1-P3 = -0,667878239
αP1-P3 = arctan (-0,667878239)
αP1-P3 = 146°15’42,84” (Azimute contado do Sul)

αP1-P3' = αP1-P3 - Δλ*senφm*sec(Δφ/2)-FΔλ3±180°
      Δλ = 00°00’1,15”
      senφm = 0,088121927
      sec(Δφ/2) =1,000974275
αP1-P3' = 146°15’42,84”–00°00’1,15”*1,000974275±180°
αP1-P3' = 326°15’42,94” (Azimute contado do Norte)

O termo FΔλ3 foi desprezado porque o Δλ < 17′.

      Repetiu-se o processo para os outros alinhamentos, assim:
  • Azimute do Alinhamento P3-P4 (αP3-P4)
αP3-P4 = 172°22’21,17” (Azimute contado do Sul)
αP3-P4’ = 352°22’21,20” (Azimute contado do Norte)
  • Azimute do Alinhamento P4-P2 (αP4-P2)
αP4-P2 = 280°09’3,10” (Azimute contado do Sul)
αP4-P2’= 100°09’2,93”  (Azimute contado do Norte)
  • Azimute do Alinhamento P2-P1 (αP2-P1)
αP2-P1 = 8°10’31,02” (Azimute contado do Sul)
αP2-P11’ = 188°10’31,06”  (Azimute contado do Norte)

Quadro 7 - Azimutes dos Alinhamentos.
Fonte: Autores, 2016.

8.5. Planilha de cálculo da poligonal.

Quadro 8 - Cálculo analítico de área, azimutes, lados, coordenadas geográficas e UTM.
Fonte: Autores, 2016.

9. LISTA DAS COORDENADAS DE TODOS OS PONTOS

Quadro 9 - Coordenadas de todos os pontos.
Fonte: Autores, 2016.

10.IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA GEORREFENCIADA

Quadro 10 - Identificação da área.
Fonte: Autores, 2016.

11. LISTA DE VÉRTICES DA PARCELA E SEUS ATRIBUTOS

Quadro 11 - Vértices da Parcela.
Fonte: Autores, 2016.

12. LISTA DE LIMITES DA PARCELA E SEUS ATRIBUTOS

Quadro 12: Limites da Parcela.
Fonte: Autores, 2016.

13. TABELA DO PERÍMETRO

Quadro 13 – Tabela do Perímetro.
Fonte: Autores, 2016.

14. PLANTA


15. MEMORIAL DESCRITIVO


16. CONCLUSÃO

      Do presente trabalho e dos resultados obtidos do mesmo demonstra-se que a partir das precisões obtidas nos vértices, após o transporte de coordenadas usando o GNSS GEODÉSICO, são de alta qualidade. A Precisão Posicional nos vértices P1, P2, P3 e P4 chegaram a uma variação de 0,000 m, já a do VT02 chegou a 0,006 m. O que demonstra que o processamento das linhas de base apresentou-se dentro das margens de limites toleráveis de erro para distâncias que era de 0,05 m.
         Assim percebe-se que, a realização deste trabalho, teve a finalidade de demonstração dos conhecimentos adquiridos no decorrer da vida acadêmica, visando um aclaramento de aprendizagem, o trabalho tem como propósito o Georreferenciamento de um Imóvel Rural, sendo o mesmo uma poligonal com uso de GNSS GEODÉSICO, dentro dos padrões do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e seu cadastramento no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto-Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras a providências. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 26 de junho de 2016.

BRASIL. Decreto-Lei nº 7.620, de 21 de agosto de 2011. Altera o artigo 10 do Decreto nº 4.449, de outubro de 2002, que regulamenta a Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 29 de junho de 2016.

BRASIL. Decreto-Lei nº 10.267 de 28 de agosto de 2011. Altera os dispositivos das Leis nº 4947, de 6 de abril de 1966, 5868, de 12 de dezembro de 1972, 6015, de 31 de dezembro de 1973, 6739, de 5 de dezembro de 1979, 9393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Disponível em: <BRASIL>. Acesso: 26 de junho de 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Norma técnica para o georreferenciamento de imóveis rurais aplicada à Lei 10.267/2001 e ao Decreto 4.449/2002. Brasília: INCRA.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Manual Técnico de Limites e Confrontações. 1ª ed. Brasília. 2013.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Manual Técnico de Posicionamento. 1ª ed. Brasília. 2013.

PIRES, Luis A. C. Como calcular a área de um imóvel georreferênciado no sistema topográfico local. Disponível em: <PIRES, L. A. C.>. Acesso: 29 de junho de 2016.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

RELATÓRIO - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO


RELATÓRIO - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO


DENIEZIO GOMES
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
FRANK WILLIAM
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
GUILHERME TEIXERA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LISMARIANE CARDOSO
Graduada em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2017.
LUIZ FERNANDO
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.
RENATO PEREIRA
Graduado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, UFPI, 2016.

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da Universidade Federal do Piauí como requisito avaliativo da disciplina de Levantamentos Especiais, no período 2016.1.


1 INTRODUÇÃO

      O levantamento planialtimétrico é um documento que descreve uma determinada área com exatidão e nele são anotadas as medidas planas, ângulos e diferenças de nível (inclinação) visa obter com precisão, usando métodos e instrumentos adequados, os elementos que permitam a elaboração das plantas topográficas com um número suficiente de coordenadas de pontos da superfície do terreno. Sempre partindo de uma origem pré-definida e algumas vezes com auxílio de equipamentos como o GNSS (Global Navigation Satellite Systems), os levantamentos planialtimétricos são executados com equipamento topográfico de extrema precisão como a Estação Total (Moraes & Amorim Sondagens e Topografia, s. d.).
      O presente trabalho consistiu na realização de um levantamento planialtimétrico dentro do Campus Universitário Ministro Petrônio Portela da UFPI, mais precisamente, no Centro de Tecnologia, onde a parte planimétrica foi realizada por caminhamento utilizando-se da Estação Total, prismas, tripés e bases niveladoras de modo a executar o método de centragem forçada para uma melhor precisão no levantamento planimétrico. A parte planialtimetrica foi realizada com Estação Total e um Prisma, onde foram irradiados pontos na área levantada, formando um grid com espaçamento de 20m e 20m, e coletados suas coordenadas tridimensionais.
      Ao final do trabalho foram gerados, um modelo digital do terreno e uma planta planialtimétrica completa.

2 OBJETIVO
  • Habilitar os estudantes à execução de um levantamento planialtimétrico com centragem forçada;
  • Desenvolver nos alunos a capacidade de manuseio dos equipamentos e acessórios disponíveis na UFPI;
  • Colocar em prática as orientações contidas na Norma Técnica NBR 13133 – Execução de Levantamento Topográfico.
3 O TRABALHO

      Constará de quatro etapas:

Etapa I – Reconhecimento da área a ser levantada e elaboração opcional de um croqui contendo os vértices e irradiações que deverão ser levantadas;
Etapa II - Coleta dos dados das irradiações em campo: medida das coordenadas planialtimétricas que deverão se anotadas convenientemente em caderneta apropriada;
Etapa III – Cálculo da poligonal principal;
Etapa IV – Confecção da planta topográfica planialtimétrica, memorial descritivo (conforme norma técnica), curvas de nível e modelo digital de terreno – MDT.

4 CARACTERÍSTICAS

4.1. Do levantamento Planialtimétrico
  • Instrumental usado: Estação total Ruide RTS-822 R3 (classe 3) e seus acessórios. Precisão angular ±2”, Precisão linear (com prisma): ±2mm+2ppm;
  • Todos os vértices devem ser visíveis do ponto de partida, bem como, serem livres de obstruções, como por exemplo, edificações, árvores, rede de alta tensão, etc;
  • A poligonal será fechada, caminhamento horário, totalizando quatro vértices;
  • Os ângulos poligonais horários externos a poligonal serão obtidos pelo método das direções com uma série de leituras conjugadas da luneta com uso de centragem forçada;
  • Tolerância angular: ±2”*n0,5, onde n = número de vértices.
  • Tolerância Linear: ±0,42*(L(km))0,5, onde L= Perímetro da poligonal em km.
  • Empregar a rotina da ET Ruide RTS-822 R3 para o levantamento das coordenadas tridimensionais de um grid com pontos espaçados de 20 em 20 metros;
  • A orientação do grid será obtida através das coordenadas planas UTM (SIRGAS2000) do ponto da poligonal considerado como origem (coordenadas do trabalho anterior) e de um dos seguintes pontos de referência (ponto ré) implantados na área:
Quadro 1 - Pontos de Referências Implantados na Área.
Fonte: Dados do trabalho, Departamento de Transportes, UFPI, 2016.

4.2. Do cálculo, planta e MDT
  • O cálculo poderá ser executado de modo manual ou com uso de programas apropriados à geração de plantas, curvas de nível e MDT;
  • A planta topográfica poderá ser plotada em papel tamanho A4;
  • No desenho deverá constar no mínimo: as distâncias e azimutes corrigidos, curvas de nível cotadas, orientação, valores inteiros de coordenadas de 4cm em 4cm, escala gráfica;
  • No desenho deverá constar um carimbo técnico contendo: título do trabalho, tipo de planta, equipe de campo, endereço da área levantada, data do levantamento, sistema de coordenadas, escala numérica, área e perímetro da poligonal.
5 ÁREA LEVANTADA

      A área levantada fica localizada no Centro de Tecnologia do Campus Ministro Petrônio Portela da Universidade Federal do Piauí, que fica localizado no bairro Planalto Ininga, em Teresina, no Estado do Piauí.

Figura 01: Área Levantada.
Fonte: Google Earth, 2016, adaptado pelos autores.

6 CADERNETAS DE CAMPO

6.1. Planimetria

Quadro 02: Caderneta de Campo (Planimetria).
Fonte: Autores, 2016.

6.2. Planialtimetria

Quadro 03: Caderneta de Campo (Planialtimetria).
Fonte: Autores, 2016.

7 CÁLCULO DA MÉDIA DOS ÂNGULOS HORIZONTAIS (PD E PI)

      Para execução do trabalho, as leituras dos ângulos horizontais foram realizadas com a luneta da estação em posição direta (PD) e posição inversa (PI), sendo que foi feito uma série de leitura para cada vértice. Este método é denominado de leitura de pares conjugados, onde á média é dada pela fórmula abaixo.

L = (PD+PI)/2 ± 90°

Assim:

PD > PI ➤ soma-se 90°;
PD < PI ➤ subtrai-se 90°.
  • Para a série com a estação no vértice T01:
Quadro 04: ângulo horizontal vértice T01.
Fonte: Autores, 2016.
  • Para a série com a estação no vértice T02:
Quadro 05: ângulo horizontal vértice T02.
Fonte: Autores, 2016.
  • Para a série com a estação no vértice T03:
Quadro 06: ângulo horizontal vértice T03.
Fonte: Autores, 2016.
  • Para a série com a estação no vértice T04:
Quadro 07: ângulo horizontal vértice T04.
Fonte: Autores, 2016.

7.1. Média dos ângulos visados em seções de leitura PD e PI da luneta

T01 = 268°01’29”
T02 = 318°05’12”
T03 = 206°06’34,5”
T04 = 287°46’43”

7.2. Ângulo de Orientação

Quadro 08: ângulo de orientação.
Fonte: Autores, 2016.

8 CÁLCULO DA MÉDIA DAS DISTÂNCIAS HORIZONTAIS

Quadro 09: Distâncias horizontais.
Fonte: Autores, 2016.

9 CROQUI DO LEVANTAMENTO

Figura 02: Croqui do levantamento.
Fonte: Autores, 2016.

10 CÁLCULO DA POLIGONAL

      O cálculo de uma poligonal fechada segue uma sequência simples e direta, primeiro são eliminados os erros angulares, na sequencia são calculados os azimutes dos alinhamentos, em seguida as projeções relativas, então são eliminados os erros lineares e por fim é calculado as coordenadas finais dos pontos levantados, com estas coordenas então faz-se os cálculos de área, azimutes corrigidos e distâncias corrigidas. Estes cálculos obedecem a regras e fórmulas da geometria e trigonometria plana.

10.1. Cálculo e distribuição do erro angular (Ea)

      Em uma poligonal geometricamente fechada (Ea = 0) e a soma dos ângulos, no sistema sexagesimal, obedece a uma das seguintes fórmulas:

ai = (n – 2) * 180° ➤ para ângulos internos;
ae = (n + 2) * 180° ➤ para ângulos externos.

Onde, n = número de vértices.

      O valor da soma dos ângulos medidos no campo vai discrepar do resultado da soma dada por uma das fórmulas acima, isso se dá pelo fato de erros, sejam eles instrumentais, sistemáticos, aleatório, grosseiros ou até mesmo causados por condições ambientais, ocorridos durante o levantamento. Esta discrepância é chamada de Erro Angular.

Ea = Sa - ∑a

Onde:
Sa = somatório dos ângulos medidos no campo;
a = somatório angular em uma poligonal geometricamente fechada.

      No nosso trabalho, temos:

ae = (n + 2) * 180°, onde: n = 4 vértices.
ae = (4 + 2) * 180° = 1080°0’0”

Sa = ÂT01 + ÂT02 + ÂT03 + ÂT04
Sa = 268°01’29” + 318°05’12” + 206°06’34,5” + 287°46’43”
Sa = 1079°59’58,50”

10.1.1. ERRO ANGULAR (Ea).

Ea = Sa - ∑a = 1079°59’58,50” – 1080°0’0” = - 1,5”

10.1.2. TOLERÂNCIA ANGULAR (Ta).

Ta = ±2” * n0,5

Onde: n = número de vértices.

      Para o nosso trabalho, temos:

Ta = ±2” * 40,5
Ta = ±4,0”

Como |Ea| ≤ |Ta| ➤ Critério para se distribuir o erro angular.
Assim: |-1,5”| ≤ |±4,0”|

10.2. Cálculo da correção angular por vértice (Ca)

      O erro angular é distribuído equitativamente para todos os vértices.

Ca = - (Ea )/n
Ca = - (-1,50" )/4 = 0,38”

10.3. Ângulos corrigidos (Âcampo + Ca)

ÂT01 = 268°01’29” + 00°00’00,38” = 268°01’29,4”
ÂT02 = 318°05’12” + 00°00’00,38” = 318°05’12,4”
ÂT03 = 206°06’34,5” + 00°00’00,38” = 206°06’34,9”
ÂT04 = 287°46’43” + 00°00’00,38” = 287°46’43,4”

∑ = 268°01’29,4” + 318°05’12,4” + 206°06’34,9” + 287°46’43,4” = 1080°00’00”

      Isso mostra que nossa poligonal está isenta de erros angulares.

10.4. Cálculos dos azimutes (Azn = Az(n-1) + Ân ± 180°)

Alinhamento P3-T01

      Partindo-se das coordenadas UTM do Ponto P3 e T01, encontra-se o azimute do alinhamento P3-T01.

AzP3-T01 = arctan[(743954,246-743931,154)/(9440853,837-9440803,370)]
AzP3-T01 = arctan[23,092/50,467]
AzP3-T01 = 24°35’14,1”

      De posse do azimute do alinhamento P3-T01, e do ângulo externo de abertura (ângulo de orientação) ao ponto (vértice) T01, calcula-se o azimute inicial da poligonal.

Alinhamento T01-T02

AzT01-T02 = 24°35’14,1” + 343°46’55,5” – 180° = 188°22’09,6”

      De modo semelhante, calcula-se os demais azimutes.

Alinhamento T02-T03

AzT01-T03 = 188°22’09,6” + 318°05’12,4” – 180° = 326°27’21,9”

Alinhamento T03-T04

AzT03-T04 = 326°27’21,9” + 206°06’34,9” – 180° = 352°33’56,8”

Alinhamento T04-T01

AzT04-T01 = 352°33’56,8” + 287°46’43,4 – 180° = 460°20’40,2 – 360° = 100°20’40,2”

Alinhamento T01-T02

AzT01-T02 = 100°20’40,2” + 268°01’29,4 – 180° = 188°22’09,6”

10.5. Distâncias

      As distâncias fornecidas pela Estação Total foram as seguintes:

Quadro 10 - Distâncias.
Fonte: Autores, 2016.

distâncias = Perímetro = 282,529 m

10.6. Cálculo das projeções relativas (xi, yi)

      O cálculo das coordenadas relativas ou parciais relaciona os ângulos corrigidos e distâncias medidas em campo. Considerando que o levantamento topográfico está orientado com relação ao norte magnético ou ao norte verdadeiro, impõe-se que esta direção coincida com o eixo das ordenadas Y. O eixo da abscissa X forma 90° com este primeiro, perfazendo o par de eixos cartesianos (OLIVEIRA; SARAIVA, 2002).
      Desta forma utiliza-se da trigonometria para calcular as coordenadas relativas, pelas seguintes relações:

xi = di * senAzi

xT01-T02 = 101,739 * sen(188°22’09,6”) = -14,808 m
xT02-T03 = 63,675 * sen(326°27’21,9”) = -35,185 m
xT03-T04 = 58,597 * sen(352°33’56,8”) = -7,582 m
xT04-T01 = 58,518 * sen(100°20’40,28”) = 57,567 m
∑x = Δx = -0,009 m

yi = di * cosAzi

yT01-T02 = 101,739 * cos(188°22’09,6”) = -100,656 m
yT02-T03 = 63,675 * cos(326°27’21,9”)= 53,071 m
yT03-T04 = 58,597 * cos(352°33’56,8”) = 58,104 m
yT04-T01 = 58,518 * cos(100°20’40,2”) = -10,508 m
∑y = Δy = 0,012 m

Δx = erro na direção X
Δy = erro na direção Y

10.7. Cálculo do erro linear total (El)

      O erro linear total é calculado pela seguinte fórmula:

El = [(Δx)² + (Δy)²]0,5

El = [(-0,009)² + (0,012)²]0,5
El = 0,015 m

      A Tolerância Linear adotada no trabalho foi obtida pela seguinte equação:

Tl = ±0,42 * L0,5 ;  L = perímetro em km.
Tl = ±0,42 * 0,2825290,5
Tl = 0,223 m

10.8. Precisão linear obtida (Pl)

      A precisão linear, obtida no levantamento, informa se o mesmo está dentro do padrão preestabelecido, isto é: satisfaz a tolerância linear (VERAS, 2011).

Pl = 1/(P/El)

Pl = 1(282,529/0,015)
Pl = 1/18835 ➤ Neste caso erramos 1 (uma) unidade linear a cada 18835 unidades lineares medidas.
Pl = 5,309*10-05 m

      O erro relativo deve ser menor ou igual a tolerância linear dada. Como o erro relativo, encontrado no presente trabalho, é menor que a tolerância linear dada “5,309*10-05 m ≤ 0,223 m”, o levantamento encontra-se dentro do padrão estabelecido.

10.9. Correções das projeções (Cxi e Cyi)

      As correções das projeções podem ser calculadas proporcionalmente aos lados, ou ao módulo da projeção devida. O erro em um eixo está para o perímetro assim como a correção relativa à projeção de um lado está para este lado (VERAS, 2011).

Δx/P = Cxi/di        Δy/P = Cyi/di

      Fazendo: Δx/P = Kx e Δy/P = Ky temos que:

Cxi = - Kx * di (Cxi = -di * Kx)
Cyi = - Ky * di (Cyi = -di * Ky)

      Na poligonal deste trabalho, temos:

Kx = (-0,009)/282,529 = -3,04901 * 10-5        Ky = 0,012/282,529 = 4,17328 * 10-5

Correção na direção x

CxT01-T02 = - (-3,04901 * 10-5) 101,739 = 0,0031 m
CxT02-T03 = - (-3,04901 * 10-5) * 63,675 = 0,0019 m
CxT03-T04 = - (-3,04901 * 10-5) * 58,597 = 0,0018 m
CxT04-T01 = - (-3,04901 * 10-5) * 58,518 = 0,0018 m
Cx = 0,009 m

Correção na direção y

CyT01-T02 = - (4,17328 * 10-5) * 101,739 = - 0,0042 m
CyT02-T03 = - (4,17328 * 10-5) * 63,675 = - 0,0027 m
CyT03-T04 = - (4,17328 * 10-5) * 58,597 = - 0,0024 m
CyT04-T01 = - (4,17328 * 10-5) * 58,518 = - 0,0024 m
Cy = - 0,012 m

10.10. Projeções corrigidas (xci e yci)

Projeções corrigidas na direção x (xci = xi + Cxi)

xcT01-T02 = - 14,808 + 0,0031 = - 14,805 m
xcT02-T03 = - 35,185 + 0,0019 = - 35,183 m
xcT03-T04 = - 7,582 + 0,0018 = - 7,580 m
xcTM3-TM3 = 57,567 + 0,0018 = 57,569 m
xc = 0,000 m

Projeções corrigidas na direção y (yci = yi + Cyi)

ycT01-T02 = - 100,656 + (-0,0042) = - 100,660 m
ycT02-T03 = 53,071 + (-0,0027) = 53,068 m
ycT03-T04 = 58,104 +(-0,0024) = 58,102 m
ycT04-T01 = -10,508 + (-0,0024) = -10,510 m
yc = 0,000 m

10.11. Cálculo das coordenadas totais (Eti e Nti)

Coordenadas totais em E (Eti = Et(i - 1) + xc(i - 1))

ET01 = 743954,246 m
ET02 = 743954,246 + (- 14,805) = 743939,441 m
ET03 = 743939,441 + (- 35,183) = 743904,257 m
ET04 = 743904,257 + (- 7,580) = 743896,677 m
ET01 = 743896,677 + 57,569 = 743954,246 m

Coordenadas totais em N (Nti = Nt(i - 1) + yc(i - 1))

NT01 = 9440853,837 m
NT02 = 9440853,837 + (- 100,660) = 9440753,177 m
NT03 = 9440753,177 + 53,068 = 9440806,245 m
NT04 = 9440806,245 + 58,100 = 9440864,347 m
NT01 = 9440864,347 + (- 10,510) = 9440855,513 m

10.12. Cálculo da área da Poligonal (S)


      Fazendo:

2S = |[E1*N2 + E2*N3 + ... + E5*N1]-[N1*E2 + N2*E3 + ... + N5*E1]|
2S = |[(743954,246*9440753,177) + (743939,441*9440806,245) + ... + (743896,677*9440853,837))] – [(9440853,837*743939,441) + (9440753,177*743904,257) + ... + (9440864,347*743954,246)]|
2S = |2,809299551*1013 – 2,809299552*1013|
2S = |- 7592,418|
S = 7592,418/2 = 3796,209 m²0,3796 ha

10.13. Cálculo dos azimutes corrigidos

      Os azimutes corrigidos são em função das projeções corrigidas ou das coordenadas totais. É importante observar os sinais das projeções, pois eles definirão o quadrante em que o alinhamento está contido (VERAS, 2011).

Quadro 11 - Cálculo dos azimutes em função das projeções corrigidas.
Fonte: VERAS, 2011, p. 17.

Δx = Xi + 1 – Xi = xci
Δy = Yi + 1 – Yi = yci

AzPT01-T02 = arctg((-14,8053)/(-100,6598))+ 180°= 188°22’02,1”
AzT02-T03 = arctg((-35,1833)/53,0681)+ 360°= 326°27’22,4”
AzT03-T04 = arctg((-7,5800)/58,1020)+ 360°= 352°34’01,9”
AzT04-T01 = arctg(57,5686/(-10,5103))+ 180°= 100°20’47,5”

10.14. Cálculo dos lados corrigidos

      Os lados corrigidos são funções das coordenadas totais ou projeções corrigidas.

D = [(Δx)2 + (Δy)2]0,5 ∴ D = [(xc)2 + (yc)2]0,5

Lado T01-T02

D = [(-14,8053)2 + (-100,6598)²]0,5 = 101,743 m

Lado T02-T03

D = [(-35,1833)2 + (53,0681)²]0,5 = 63,672 m

Lado T03-T04

D = [(-7,5800)2 + (58,1020)²]0,5 = 58,594 m

Lado T04-T01

D = [(57,56866)2 + (-10,5103)²]0,5 = 58,520 m

10.15. Escala da planta (Papel A4 (210x297)mm)

      Para encontrar a escala da planta, temos duas escalas prováveis, uma na direção E e outra na direção N. Basta escolher aquela que melhor satisfaz a todas as coordenadas da planta, mas, antes de escolher a escala da planta alguns cálculos devem ser tomados.

Dados:

EM = coordenada E de maior valor = 743954,246 m
Em = coordenada E de menor valor = 743896,677 m
NM = coordenada N de maior valor = 9440864,347 m
Nm = coordenada N de menor valor = 9440753,177 m
Ec = coordenada E do centro = (EM+Em) / 2 = 743925,462 m
Nc = coordenada N do centro = (NM+Nm) / 2 = 9440808,762 m
DE = comprimento da poligonal na direção E = EM – Em = 57,569 m
DN = comprimento da poligonal na direção N = NM – Nm = 111,170 m
dE = comprimento útil do papel na direção E = (210 – 25 – 7)/1000 = 0,178 m
dN = comprimento útil do papel na direção N = (297 – 14 – 50)/1000 = 0,233 m

ESCALA PROVÁVEL NA DIREÇÃO E

EpE = 1 / (DE / dE) = 1 / (57,569 / 0,178) = 1/323

ESCALA PROVÁVEL NA DIREÇÃO N

EpN = 1 (DN / dN) = 1 / (111,170 / 0,233) = 1/477

      Pela classificação normal, a escala usada será a menor, ou seja, 1/477. Porém, esta escala não é usual, assim a escala oficial será:

E = 1/500

VALORES INICIAIS DO RETICULADO (4 cm X 4 cm)

ΔE = ΔN = (500*4cm)/100 = 20 m

E0 = (INT(Ec /ΔE))* ΔE = (INT(743925,462/20))*20 = 37196 * 20 = 743920,000 m
N0 = (INT(Nc /ΔN))* ΔN = (INT(9440808,762 /20))*20 = 472040 * 20 = 9440800,000 m

11 PLANILHA DE CÁLCULOS

Quadro 12 - Cálculo do levantamento : Poligonal Principal.
Fonte: Autores, 2016.

12 CURVA DE NÍVEL

      Curva de nível é o nome usado para designar uma linha imaginária que agrupa dois pontos que possuem a mesma altitude. Por meio dela são confeccionados os mapas topográficos, pois a partir da observação o técnico pode interpretar suas informações através de uma visão tridimensional do relevo. Uma curva de nível refere-se a curvas altimétricas ou linhas isoípsas (ligam pontos de mesma altitude), essa é a mais eficiente maneira de representar as irregularidades da superfície terrestre (Mundo Educação, s. d.).
      Com os dados obtidos em campo para o presente trabalho, as curvas de nível foram geradas com o software Surfer, como a área levantada pode ser considerada pequena, se utilizássemos valores altos na equidistância vertical, não obteríamos um bom resultado visual, assim a equipe decidiu, usar 0,100 m de equidistância vertical entre as curvas de nível, assim o software gerou um resultado agradável, que pode ser visto abaixo.

Figura 03: Curvas de Nível.
Fonte: Autores, 2016.

13 MODELO DIGITAL DO TERRENO (MDT)

      Segundo Burrough (1986, apud INPE, s. d.) o MDT é uma representação matemática da distribuição espacial da característica de um fenômeno vinculada a uma superfície real. A superfície é em geral contínua e o fenômeno que representa pode ser variado.
      Novamente foi utilizado o software Surfer, para gerar o MDT da área levantada, o resultado segue abaixo:

Figura 04: Modelo Digital do Terreno.
Fonte: Autores,2016.

14 PLANTA TOPOGRÁFICA PLANIALTIMÉTRICA

Figura 05 - Planta planialtimétrica do levantamento.
Fonte: Autores, 2016.

15 MEMORIAL DESCRITIVO

Imóvel: Centro de Tecnologia - CT      Comarca: (07.784-2) Teresina - PI
Proprietário: Universidade Federal do Piauí - UFPI
Município: Teresina U.F: PI
Matrícula(s): ***      Código SNCR: ***********-**
Área (ha): 0,3796      Perímetro (m): 282,529

      Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice T01, de coordenadas N 9.440.853,837 m e E 743.954,246 m, situado próximo a cerca que separa o Ponto de Ônibus Nº 10 no Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, da Universidade Federal do Piauí – UFPI, código INCRA ****; deste, segue confrontando com a passarela que liga o Ponto de Ônibus nº 10 ao Centro de Tecnologia da UFPI, com os seguintes azimutes e distancias: 188° 22’ 02,1” e 101,743 m até o vértice T02, de coordenadas N 9.440.753,177 m e E 743.939,441 m; De T02 parte-se com azimute 326° 27’ 22,4” e distância 63,672 m até o vértice T03, de coordenadas N 9.440.806,245 m e E 743.904,257 m, deste, parte-se com azimute e distância, respectivamente, 352° 34’ 47,5” e 58,594 m até o vértice T04, de coordenadas N 9.440.864,347 m e E 743.896,677 m; Por fim, do vértice T04, partindo com azimute 100° 20’ 47,5” e com distância de 58,520 m chega-se ao vértice T01, ponto inicial da descrição deste perímetro. Todas as coordenadas aqui descritas estão georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, e encontram-se representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central nº 45 WGr, tendo como datum o SIRGAS2000. Todos os azimutes e distâncias, área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM.


Teresina, 21 de julho de 2016.

___________________________________________________________________
Resp. Técnico Graduando em Eng. Cartográfica e de Agrimensura
Código Credenciamento: ****
ART Nº ****

16 RELATÓRIO SOBRE O LEVANTAMENTO

16.1. Instrumental utilizado

Estação Total Ruide / Modelo RTS-822 R3 (classe 3) – Precisão Angular ±2”, Precisão Linear ± 2mm+2ppm;
Prismas;
Baliza;
Tripés;
Bases niveladoras;
Trena;
Piquetes;
Guarda Sol.

16.2. Dados do imóvel

O imóvel levantado, está localizado na cidade de Teresina, no estado do Piauí.
O imóvel está contido no Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, pertencente a UFPI.
O terreno possui topografia parcialmente acidentada, com uma vegetação rasteira e algumas edificações.

16.3. Dados da poligonal

Os ângulos utilizados são horários e externo a poligonal;
O azimute inicial é 188°22’02,1”;
A tolerância linear é de 0,223 m.

16.4. Metodologia usada no levantamento

      O levantamento planimétrico foi feito pelo método de caminhamento perimétrico, onde utilizou-se a estação total para fazer as leituras angulares e medidas de distâncias entre os vértices, vale ressaltar, que foram utilizadas bases niveladoras e tripés sobre os vértices levantados, de modo a executar uma centragem forçada, levando assim a uma melhor precisão na execução do levantamento. As medidas angulares, foram feitas em posição direta (PD) e posição inversa (PI) da luneta, com apenas uma série de leitura (ré/vante) em cada estação (vértice).
      Os vértices foram os mesmos utilizados no trabalho anterior, como sugerido pelo docente, sendo estes de madeira encravados no solo.
      Para o levantamento planialtimétrico, foram espaçados pontos de 20m e 20m dentro da área levantada formando um grid, destes pontos foram coletadas as coordenadas tridimensionais (E, N, h) com o uso da Estação Total e o Prisma, todos com a Estação Total no vértice T01, em um total de 14 pontos mais os vértices da poligonal principal.

16.5. Dificuldades encontradas

      Algumas dificuldades foram encontradas, a principal delas, com certeza, foi a alta temperatura durante a execução do levantamento que acarretou um certo cansaço na equipe, também houveram trechos onde a vegetação estava um pouco alta, outra dificuldade foi com as bases niveladoras, pois em certos momentos se encontravam de maneira difícil de serem caladas, o que acarretou uma certa demora na execução do levantamento poligonal principal.

17 CONTROLE DIMENSIONAL

VERIFICAÇÃO DE ESTAÇÃO TOTAL

Estação Total Ruide / Modelo RTS-822 R3
Nº da Estação: 02

Perpendicularismo entre o eixo principal (vertical) e o eixo do nível da alidade - V ⊥ L:

OK (✔)           NÃO OK (   )

Perpendicularidade entre o eixo horizontal (secundário) e o eixo principal (vertical) – H ⊥ V:

Leitura L1 = 28,7
Leitura L2 = 28,7
Erro = L1 – L2 = 0,0

Perpendicularidade entre o eixo de colimação (visada) e o eixo horizontal (secundário) – Z ⊥ H:

Leitura LH1 = 247º23’37”
Leitura LH2 = 67º23’37”
Erro = LH1 – LH2 + 180º = 360º00’00”

Verticalidade do prumo ótico:

OK (✔)           NÃO OK (   )

Erro de índice (círculo vertical):

Leitura LV1= 79º38’07”
Leitura LV2 = 280º21’54”
Erro = LV1 + LV2 – 360º = 00º00’01”

18 CONCLUSÃO

      Do presente trabalho podemos concluir que, utilizando o método da centragem forçada melhoramos significativamente a precisão do levantamento tendo em vista que eliminamos alguns erros que são cometidos quando utilizando o método tradicional, como por exemplo: O erro causado pela falta de verticalidade da baliza. Também foi possível concluir que o terreno levantado possui uma topografia variada onde temos trechos “quase” planos e trechos em que os desníveis chegam próximos a 2,5 m.
      É válido relatar que o trabalho serviu de maneira significativa em nosso aprendizado, pois, para a realização do mesmo foi necessário a utilização de equipamentos até então desconhecidos para alguns membros do grupo (base niveladora), como também o uso do software de modelagem (surfer) que até então alguns integrantes não tinham tido um contato.

REFERÊNCIAS

INCRA. Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais. 2 ed. [S.L.: s.n.], 2010. 86 p.

INPE. Teoria: Modelagem Digital de Terreno. Disponível em: <INPE>. Acesso em: 20 jul. 2016.

MORAES. Topografia. Disponível em: <Morais Amorim Sondagens>. Acesso em: 20 jul. 2016.

MUNDO EDUCAÇÃO. Curva de Nível. Disponível em: <MUNDO EDUCAÇÃO>. Acesso em: 20 jul. 2016.

OLIVEIRA, Marcelo Tuler De; SARAIVA, Sergio Luiz Costa. Fundamentos de Topografia. 2 ed. [S.L.: s.n.], 2002. 251 p.

VERAS, Rogério De Carvalho. Topografia: Roteiro para cálculo de uma poligonal método analítico. Teresina: [s.n.], 2011. 47 p.
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